Já aprontei demais na vida. Já bati no irmão mais novo, já fugi de casa por não querer tomar banho, já tive coma alcoólico com menos de 15 anos... Minha mãe teve muitas dores de cabeça.
Lembro-me da época de escola, que não queria estudar. A bagunça na escola era boa, mas estudar nunca foi meu forte. Mas sempre fui um bagunceiro nato.
Certo dia, colocamos um chiclete que soltava tinta azul na cadeira da professora. Ela sentou justamente de calça branca. Foi engraçado.
O dia que jogamos um colega no lixo, que demos xixi para o boliviano beber ao invés de suco de abacaxi. Forma bons tempos.
Em casa eu aprontada de outra forma. Fui criança de apartamento. Nasci e cresci em metrópole e nunca tive oportunidade de brincar na rua. Então eu jogava salabol, andava de Skate pela casa, corria...tudo na imaginação.
Hoje...
Hoje eu pego essas memórias, tão distantes, mas ao mesmo tempo tão próximas.
Distantes pelo fato de terem ocorrido faz o que, uns 40 anos? Mas é tão próxima por ver Diego, meu moleque aprontando todas as suas.
Ser pai é reviver momentos eternizados em um disco de memórias arranhado, porém com todo o arquivo ainda intacto.
Ser pai, é viver como seu filho, na maior brincadeira e harmonia.
Ser pai...ah, ser pai
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