domingo, 28 de setembro de 2014

Disco 94 cerveja 94


Ney Matogrosso e Pedro Luis e a Parede – Vagabundo  - Esse disco, mesmo sendo algo mais novo – ele foi lançado em 2004 – merece estar entre os 100 de indicação. Explico.  A junção de um dos melhores intérpretes do Brasil com um arranjador universal claro que sairia algo bom, mas esse disco foi realmente extraordinário para a MPB atual. Arranjos riquíssimos, regravações que fazem ter dúvida se a melhor foi a original mesmo... Esse disco simplesmente merece por ter inovado, algo que os artistas não conseguem hoje em dia.

O disco abre com “A Ordem é Samba” de Jackson do Pandeiro e Severino Ramos. Versão pesada de um samba com guitarra marcante. O disco abre com uma música perfeita para iniciar um show. Poucos conseguem isso.

“Seres Tupy”, composição de Pedro Luis,remete a capoeira e tem um refrão  que, mesmo dizendo o óbvio, tem uma poesia maravilhosa. “De Porto Alegre ao Acre, a pobreza só muda o sotaque”. Alguém consegue discordar?

“Transpiração” e “Interesse” mostram a riqueza de ritmos que Pedro Luis consegue compor, com arranjos lindos, sendo que a primeira é uma regravação do Itamar Assunção - que estará na lista dos 100 em breve ;) -.

“Assim Assado” fica fiel a original. Nada mais justo de ser feito. Mas é em “Noite Severina” que provavelmente a dupla surpreende. Além da divisão de vozes ter um encaixe perfeito, o violão mais aveludado dá a calmaria necessária que o disco pede na hora. Ela, sem medo de errar, é a melhor do disco.

A faixa título é um samba dos mais agradáveis de escutar. E com uma letra que faz enrolar a língua que só mesmo Ney Matogrosso para conseguir cantar com clareza. Da mesma forma acontece em “Napoleão”...

O disco ainda tem a regravação de Martinho da Vila na “Disritmia” onde Ney e Pedro fazem um dueto sensacional. “Me deixe hipnotizado pra acabar de vez com essa disritmia”...

Em “Tempo Afora”  eles mostram o peso que podem colocar dentro da MPB, assim como na “Jesus”. Peso e melodia misturados para voltar-se a música brasileira.

“Finalmente” de Itamar Assunção e “O Mundo” de André Abujamra fecham o disco de forma melancólica, mas sem ser melosa. A música de Abujamra é de uma poesia sensacional, e ficou infinitamente melhor que a original, gravado pela banda de Abujamra, Karnak, no disco de estreia com o mesmo nome da banda.

O disco ficou tão bom que acabou gerando um ao vivo com alguns bônus, como outros sons do Secos & Molhados e os mais batucantes do PLAP.

Esse disco é ótimo, acima da média do que hoje as pessoas fazem na MPB. Esta está engessada, com artistas limitados que se voltam apenas para a poesia da música, esquecendo muitas vezes da parte musical. O violão e voz de hoje não consegue evoluir. Historicamente, Ney Matogrosso é um artista que se reinventa. Nada de limitações, desde o rock até o mais puro samba. Obviamente ele estará ainda mais vezes nessa lista.

Para acompanhar esse disco, vou indicar uma cerveja que combina com a fineza e atualidade dele. A Tupiniquim,

A Tupiniquim Weiss é uma Cerveja de Trigo, tem aroma agradável de frutas, um sabor equilibrado entre o dulçor leve do malte e notas suaves de banana e cravo. De preferência, a de litro. Mais cerveja é sempre melhor.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Disco 95 Cerveja 95

ERASMO CARLOS - CARLOS, ERASMO - “Considero o Carlos, Erasmo minha estreia na música adulta depois do prazeroso BÊ-A-BÁ da Jovem Guarda”. Com essas palavras Eramos Carlos define esse disco. Sinceramente, falo sem medo de errar que é o verdadeiro rei do rock brasileiro. Até hoje o tremendão faz um show pesado, no melhor estilo 'tiozão transão'.

O disco é um marco não só para Eramos, mas também para a música brasileira em si, pois a geração Jovem Guarda estava crescendo, e os músicos precisavam evoluir. Uns bateram no romantismo, uns foram para o rock e muitos para algo mais psicodélico.

Erasmo é rock. Sempre foi e até hoje é rockão em sua essência. Mas neste disco ele deixou o lado rock um pouco de lado e arriscou algo mais voltado ao soul e MPB. E é o lado mais maluco da MPB.

“De Noite na Cama” abre o disco, uma faixa composta por Caetano Veloso especialmente para Erasmo. A faixa por si só já era polêmica porque, na época, foi associada à apologia ao uso de maconha, depois admitida por Caetano. O mais interessante da história é o nome da música que fecha o trabalho. "Maria Joana".

"Masculino Feminino" é algo que faz lembrar Bob Dylan em certos momentos. "É Preciso Dar Um Jeito Meu Amigo" é parceria com Roberto Carlos e um rock n roll bem típico que ele fazia na jovem Guarda. "Dois Animais Na Selva Suja Da Rua" é de Taiguara e o começo da psicodelia.

Destaque para "Agora Ninguém Chora Mais", de Jorge Ben. uns vocais malucos bem trabalhados. Isso com um efeito surround deve ficar maravilhoso e para "Mundo Deserto", parceria com Roberto que tem um soul bem dançante.

O disco vale demais ter, é daqueles que se escuta do início ao fim. Para acompanhar um disco desse, indico a cerveja Harboe Strong Extra , da Alemanha. São 12% de teor alcoólico e sabor adocicado. Tomando ela dá pra chegar na sintonia do disco.

Saúde!




segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Disco 96 Cerveja 96





ZÉ RODRIX - QUEM SABE SABE, QUEM NÃO SABE NÃO PRECISA SABER - Em 1974, Zé Rodrix concebeu um dos melhores discos daquele ano e da sua carreira: acompanhado pela banda intitulada "Agência De Mágicos", formada apenas para esta gravação, ele chegava ao público "cabeça", com um punhado de canções emocionantes, de arranjos poderosos, rock irresistível, pra dançar e pensar. "QUEM SABE SABE QUEM NÃO SABE NÃO PRECISA SABER", um álbum quase psicodélico, cuja faixa-título, um diamante em estado bruto, trazia na sua base, um rock vigoroso, com instrumentos de sopro e bateria seca, entremeada de belos solos de guitarra, sua acidez vinha a tona. O som do álbum flui solto no restante das canções, num repertório bem equilibrado, que vai do rock mais moderno ao mais nostálgico, passando por belas baladas ao piano. Uma obra-prima incontestável. "Era o meu sonho fazer um disco assim. Meses depois, o Tim Maia montou a banda Vitória Régia e começou a fazer a mesma coisa", lembrou bem Zé Rodrix.

Ouça atentamente o disco. Ouça novamente. Ouça mais uma vez e depois coloque fones para ouvir. Cada hora vai descobrir algo novo .

Para acompanhar esse disco, precisei recorrer as cervejas clássicas. Fica a dica de degustar VÁRIAS "Original" da Antárctica.  Nem preciso especificar essa cerveja não é? Igual a obra de Zé Rodrix...




sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Disco 97 Cerveja 97


OS MUTANTES - Este disco é coisa nova. Nova e velha. O retorno d'Os Mutantes foi algo sensacional, especialmente para uma geração que não pode ver a banda tocando como foi a minha.  Em 2007 eles fizeram o show de aniversário da cidade de São Paulo e pude ao menos ver com Arnaldo, mas sem Rita. Mas este disco...

O disco quando foi anunciado foi algo estranho. Será que seria bacana? Arnaldo já avisou que pularia fora. O último disco tinha sido o 'Tudo Foi Feito Pelo Sol" (turnê atual da banda é o disco na íntegra).

Ouvi a primeira vez indo para Marília, cidade do interior de São Paulo. Fui para trabalhar em um jornal local. O disco me conquistou logo de cara.

Disseco agora.

Haih or Amortecedor é um disco cheio de enigmas. Coisas se descobrem depois de ouvir algumas vezes. Haih quer dizer corvo. O mesmo da capa e o mesmo presente em outras partes do disco.

O disco começa e termina com uma colagem, “Hymns of the World Pt.1 (Intro)” e “Hymns of the World Pt.2 (Final)”. Na primeira parte, Vladimir Putin dirige-se ao exército soviético, na segunda, o hino brasileiro mesclado com o soviético.

"Querida Querida" mostra uma música perfeita para abrir show, e Bia Mendes atinge notas altíssimas, impressionante. E como sempre, o jogo de palavras típica das letras de Sergio Dias, único mutante original do disco.

'Teclar' é o típico romance moderno. Interessante que nessa música -como outras do disco- ele retoma o passado da banda. "Sabe a vizinha daquele janeiro? Casou-se com um motoqueiro". Arrepia.

"2000 e agarrum" é uma das músicas mais divertidas que já escutei. Muito legal, lembra um tanto a regravação de "2001" do Tom Zé que os Mutantes fizeram nos anos 70 e posterior com o ao vivo em Londres com a Zélia cantando. Bia consegue cantar com rapidez e clareza cada nota de sua voz, e um sotaque mais lindo que dá para se apaixonar só ouvindo. Se o disco tivesse só essa música já valeria a pena. Mas tem muito mais...

"O Careca" é a que mais puxa para o rock progressivo psicodélico. Música com contra tempo pesado e um teclado que 'frita' o tempo todo do refrão. Espero que ao ouvir este disco já esteja alterado com a cerveja já nessa música.

"Bagdad Blues" joga com personagens atuais, um blues cadenciado mais puxado para os do B.B. King. É seguida pela "O Mensageiro" que tem o melhor refrão do disco (e ainda cita o corvo da capa).

O companheiro tropicalista Tom Zé é co-autor de seis faixas e ainda divide com Bia Mendes os vocais de “Anagrama”, uma balada bem puxada ao pop, mas com uma letra curiosa. Maioria das palavras não são terminadas. Só escutando para entender.

"Samba do Fidel" é inegavelmente comparável com "El Justicero"  de 1971.  “Nada Mudou” também lembra a sonoridade antiga, principalmente o instrumental a la Beatles e os vocais mais adocicados de Sérgio Dias.

 “Neurociência do Amor” tem uma cara bem atual, com uns contratempos que me fez lembrar de Zé Rodrix. Para terminar as composições - antes da coagem que inicia e termina o disco- "Gopala Krishna Om" é mais um mantra que mistura dialetos. Bem maluco.

Mesmo sendo um disco atual, ele entra nos 100 mais do Brasil  pois depois dos anos 90 são poucos discos que merecem algo. Esse disco veio como uma surpresa maravilhosa, sem rótulos de rock, pop, jazz, blues, samba, o que for. Composições livres, misturas de línguas, Um disco que daqui uns anos vai voltar aos ouvidos das pessoas. Igual os caras fazem hoje  com o "Tudo Foi Feito Pelo Sol"

Para ouvir esse disco precisa de uma cerveja forte com alto teor alcoólico. Faxe Extra, cereja Dinamarquesa e com 10% de teor alcoólico. Preferencialmente , tomar na caneca de um litro. Cerveja que conforme você vai bebendo, ela vai adocicando. Portanto, mesmo esquentando ela pode ser degusta. Ela tem uma cor dourada.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Disco 98 cerveja 98




OS BORGES - Sou um tanto suspeito para falar sobre música mineira, em especial da família Borges. Até hoje os caras mandam ver na cena musical de Belo Horizonte. E isso começou faz uns 40 anos.

Neste disco a família se reuniu para ter uma diversão. Apenas dois convidados para este disco para cravar de vez o nome d'Os Borges no cenário musical. Milton Nascimento, que é um membro da família e Elis Regina.

Composições próprias da família - e uma música folclórica - o disco pode ser chamado de 'música mineira alegre', tamanha intimidade que ele nos dá.

"Em Família" abre o disco com um toque de humor. "Carona" "Um Sonho na Correnteza" e "Qualquer Caminho" é o que podemos dizer da essência da música mineira. A mistura da música caipira com o progressivo e o jazz. Coisa fina de se ouvir.

"Outro Cais" é uma psicodelia  ótima com a voz de Elis Regina. Ela, muito amiga da família, tempos antes gravou uma música de Telo Borges, a "Vento de Maio". Lô Borges gravou em seu primeiro disco também , conhecido como "Tênis".

Lô Borges pegou de seu primeiro disco e regravou "Eu sou como você é" com a família. Versão linda.  Na música "Daniel", uma guitarra única, um rif de entrada que marca. Sinceramente, uma das composições mais belas que pude escutar.

O disco fecha com o mestre Milton Nascimento (que entrará muito nesta lista de 100 discos) com "Pros Meninos".

Um disco para quem quem entender um pouco mais da história da música mineira. E nada melhor que degustar uma cerveja mineira.

Para este disco, acompanha muito bem uma Backer Pale Ale. É a típica inglesa: ruiva, encorpada, de amargor pronunciado e alta fermentação.

Família: Ale
Estilo: English Pale Ale
% alc.: 4,8
Volume: 355ml
Origem: Belo Horizonte - MG - Brasil
Cervejaria: Cervejaria Backer
Coloração: Alaranjado
Espuma: Média formação e baixa persistência
Aparência: Límpida

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Disco 99 Cerveja 99

Tim Maia - Tim Maia (1971)

Segundo disco do rei do Soul Funk brasileiro. Este segundo LP de Tim mostra um compositor maduro e seguro em comparação ao primeiro disco. Com mais desenvoltura e com um time nota 10 ( Pinduca no vibrafone e Chacal na percussão, esse disco já nasce com nomes de peso).

O disco já inicia com "A Festa de Santo Reis", uma das composições mais brilhantes de Tim com parceria de Marcos Leonardo. Depois vem um dos maiores sucessos de Tim, "Não quero dinheiro", música que dispensa apresentações.

A reflexiva "Um dia Chego Lá" mostra um lado mais filosófico de Tim, onde com suing ele já contava as angústias da meritocracia, onde o trabalhador só rala e nada de ficar com a vida mais tranquila. Quem leu a biografia de Tim Maia escrita por Sérgio Motta vai saber. Se não leu, leia.

Em não vou ficar, Tim mostra toda sua influência da música negra americana. Curiosamente, Roberto Carlos regravou essa música em seu LP de 1969 (anterior a esse do Tim) e que fez a música estourar Seis semanas seguidas como líder e mais pedida da Rádio Brasil. Tim ainda deu uma variada no tempo da música, deixando mais cadenciada do que dançante. Resultado, deixou perfeito o que já era fantástico.

"Você" abre um lamento de Tim.  Foi a primeira canção que Tim virou referência em canto chorado. O sentimento na música arrepia a qualquer momento de se escutar. Quem nunca cantou junto "Sou feliz agora, não, não vá embora não" ?

Este disco é feito para se escutar da primeira a última música sem pular um som sequer. Destaque para as três músicas em inglês do disco, todas de composição de Tim Maia. Broken Heart,  I Don't Know What to Do with Myself e I Don´t Care. Discão...

Para ouvir esse disco eu escolhi uma cerveja que acredito Tim Maia gostava. Digo isso pois ele era muito mais da pinga e uísque do que a cerveja. Mas na década de 70 a cerveja escura era uma coisa que estava entrando em moda na boêmia brasileira. Indico a Kaiser Bock por ser uma cerveja tradicional, encorpada, com um avermelhado único. Tal qual o som do Tim Maia.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Disco 100 / Cerveja 100

Começo com o disco que, para mim é o melhor da música psicodélica brasileira.

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Acabou Chorare, Novos Baianos.
Lançado em 1972, o segundo disco do grupo trouxe uma sonoridade única, com o rock virtuoso sendo mesclado com a música brasileira popular.Deste disco, saíram clássicos eternos como "Preta Pretinha" que volta-se à música baiana; "Tinindo Trincando", música de virtuosismo e com uma letra que remete-se a cocaína. Sem esquecer, claro da música "acabou Chorare", uma composição linda com uma letra absurdamente psicodélica.
Em "Swing de Campo Grande" é considerado samba de salão e sua letra alude ao carnaval e possui forte carga mística; um guia de música escrito por David Bowman e Paul Terry recomenda a listen to Swing de Campo Grande and notice the distinctive guitar sound.46 Segundo Boca de Cantor, letrista da canção, os militares da ditadura imaginavam que os Novos Baianos fossem "terroristas fantasiados de hippies" e que começaram a caçá-los; certa vez, ele conheceu um rezador que aconselhava tranquilidade nas horas difíceis e dizia: "vocês [Os Novos Baianos] são gente legal. O mal não colocará seus olhos em vós." O rezador então ensinou a simpatia que foi parar na letra da canção: "Quando receberem mau-olhado, virem 'toco', virem 'moita'." Para o grupo, isso significou disfarçar, passar pelos postos da Polícia Rodoviária e olharem para si mesmos, para suas próprias línguas, assim ninguém os veria, e, de fato, eles ficaram cinco anos sem pagar o IPVA do automóvel.

Este disco deveria estar na obrigatoriedade de se escutar nas escolas do Brasil. Remete a história da música e política, dado o momento que o Brasil passava.

Para escutar este disco, eu indico uma cerveja fantástica.

Delirium Tremens - Belgian Golden Strong Ale, Ale, 8.5%ABV, garrafa 330ml.

Cor: Dourada, levemente turva.
Espuma: Boa formação e média duração, de cor branca, boa consistência.
Aroma: Malte, doce, frutado (abacaxi), fermento, fenólico, picante, condimentado,leve álcool.
Paladar: Malte, doce, frutado (abacaxi), fenólico, picante, condimentado, álcool, bom amargor final, bom corpo.

Ótima cerveja. Uma clássica belga que deve ser degustada por todos que se interessam por boas cervejas.

Valor médio - R$20 (Mamãe Bebidas MG)

100 discos e 100 cervejas

Começo esse tópico com a promessa (já que estamos em reta final de eleição) de completá-lo.

Começo agora uma série, pensada em uma mesa de bar sobre música e cerveja. Por que não indicar 50 discos e quais cervejas boas para acompanhá-los?
Percebi que 50 discos para mim seria pouco, cometeria injustiças com alguns discos que simplesmente não podem ficar de fora da história da música brasileira.

Portanto vamos iniciar a lista?

Espero que aproveitem as indicações. Os discos foram escolhido por questão de gosto e importância histórico cultural para a música brasileira.

Todos os discos eu conheço de início ao fim, passagens e maior parte eu os tenho.

As cervejas, bom eu tomei todas, as fotos em sua maior parte foram tiradas por mim, então a indicação é certamente mais confiável que aquele catálogo na sua distribuidora.

Bora lá?